1. Noruega - Deixe as crianças correrem riscos
Estudos conduzidos na Noruega sugerem que crianças devem ter riscos permitidos, o que às vezes preferimos evitar por segurança, como subir em árvores ou sair da visão dos pais. Quando deixamos nossos filhos assumirem riscos, permitimos que eles enfrentem desafios e melhorem seu julgamento sobre o que o próprio corpo pode ou não fazer. Além disso, um estudo de 2015 mostrou que a possibilidade de se envolver em atividades "perigosas" para crianças entre 3 e 12 anos de idade é mais benéfica para a saúde do que manter uma segurança estrita. Esteja presente para apoiar e proteger seu filho e, claro, mantê-lo à vista quando ele for brincar com outras crianças, mas não os impeça de testar suas habilidades.
2. Coreia do Sul - Evite criar um cardápio especial para crianças
Em muitos países que são conhecidos por sua rica culinária, como a Coreia do Sul, por exemplo, as crianças não recebem refeições separadas ou diferentes de seus pais. É ideal que eles esperem pacientemente e comam junto com toda a família a mesma comida que está no prato dos pais. Comer juntos, onde todos comem e desfrutam do mesmo prato, incentiva as crianças a consumir uma variedade de alimentos e não apenas os alimentos que preferem. Se você estiver cozinhando vários pratos diferentes diariamente, talvez deva parar. Evite esta prática e deixe seu filho acostumado a comer os mesmos alimentos e refeições que você come desde cedo, com ênfase em pratos saudáveis e nutritivos para você e para eles.
3. China - Estabeleça metas que estão levemente fora do alcance para seus filhos
Professores e pais na China encorajam as crianças a trabalhar duro para alcançar seus objetivos, por exemplo, colocando uma maçã fora de seu alcance para que possam pegá-la sozinhos, em vez de dar na mão. No entanto, é preciso garantir que o objetivo não seja impossível ou que o esforço seja grande ou difícil demais. Se, por exemplo, você colocar um brinquedo para o seu bebê em um lugar distante ou muito alto, ele perderá a paciência e encontrará outra maneira de se envolver. Por outro lado, se você colocar o brinquedo muito perto, isso não fornecerá ao bebê um desafio suficiente para motivá-lo a agir. Não faça o trabalho para seus filhos, mas não permita que eles façam mais do que deveriam.
4. Japão - Não há problema em deixar as crianças brigarem entre si
Em um estudo realizado no Japão em 2003, descobriu-se que crianças e adultos japoneses entre 7 e 24 anos sabem como resolver conflitos com seus amigos de maneiras mais eficazes do que no mundo ocidental, aparentemente, porque os pais no Japão permitem que crianças resolvam seus próprios conflitos. É claro que, em um caso de conflito físico ou violento, recomenda-se separar as crianças, mas ao discutir sobre um brinquedo que cada um deles quer ou um papel em uma peça, é recomendável que eles realmente resolvam o conflito. Isso também inclui o passo de fazer as pazes, já que eles precisam saber como lidar com suas próprias emoções e impulsos. É claro que você pode e deve fornecer orientações e servir como modelos, mas não se sinta obrigado a intervir. Dê um passo para trás e deixe seus filhos resolverem seus próprios problemas para que eles saibam como fazê-lo no futuro, em casos mais extremos.
5. Norte da Europa - Saia com seus filhos todos os dias, mesmo no inverno
No norte da Europa, onde o clima de inverno "congela o sangue", espera-se que as crianças brinquem fora todos os dias. Além disso, os pais costumam levar seus bebês para passear em seus carrinhos para que possam tirar uma soneca durante a viagem ao ar livre, mesmo quando as temperaturas são muito baixas. Nessas áreas, os pais não evitam que seus filhos passem o tempo fora mesmo quando chove, com o que costumam dizer: "Não existe tempo ruim, apenas roupas ruins". Na Noruega, por exemplo, as crianças são enviadas para o jardim de infância com um ano de idade e passam muito tempo ao ar livre, mesmo em condições de clima frio abaixo de zero.
6. França e Japão - Ensine seus filhos a cumprimentar os outros
Na França e no Japão, é costume educar as crianças para dizer "olá" e "adeus", da mesma forma que ensinam a ler e escrever e a incentivar essa prática com exercícios que melhoram a capacidade de comunicação das crianças. Pense nos cumprimentos como um lembrete para seus filhos de que eles não estão sozinhos no mundo e que há muitas outras pessoas ao seu redor; eles devem estar cientes disso e saber como se comportar de acordo para que possam desenvolver habilidades de comunicação saudáveis e eficazes. Não há necessidade de forçá-los a beijar a tia ou a avó, mas devem ser educados e cumprimentar pessoas conhecidas.
7. Guatemala - Não obrigue as crianças a compartilharem coisas
Em um estudo comparando crianças pequenas da Guatemala a crianças dos Estados Unidos, as crianças na Guatemala ficaram mais livres para fazer suas próprias escolhas, pois seus pais permitiram que eles fizessem o que queriam quando se tratava de seus itens pessoais e não os forçaram a compartilhar brinquedos com seus irmãos. Em vez de exigir que seus filhos compartilhem, os pais esperam que seus filhos atinjam a idade de começar a compartilhar seus pertences de forma independente e, ao contrário das crianças nos Estados Unidos, começam a compartilhar espontaneamente e demonstram maior generosidade.
8. América do Sul - Durma com seus bebês
Somos frequentemente aconselhados a deixar o bebê dormir sozinho desde cedo, a fim de promover a independência, mas entre a maioria das famílias ao redor do mundo, especialmente as famílias sul-americanas, os pais dormem com seus bebês. Pesquisas mostram que as crianças que dormem com os pais em tenra idade crescem para serem mais independentes do que aquelas que não dormem.
9. Quênia - Evite contato visual em casos de choro excessivo
No Quênia, as mães tendem a carregar seus bebês em todos os lugares, mas evitam dar-lhes muita atenção. Quando seus bebês começam a chorar ou balbuciar, evitam o contato visual com eles. Embora isso pareça algo difícil para um pai e um pouco desagradável para o bebê, é absolutamente lógico. O contato visual permite que o bebê assuma o controle da situação e exacerba suas respostas, porque ele sabe que está sendo ouvido. É como dizer a uma criança: "Você está no comando agora", e essa não é a mensagem que qualquer pai ou mãe quer transmitir a seu filho. Estudos realizados na a tribo Gussi mostraram que seus filhos procuram muito menos atenção de seus pais em uma idade mais velha por causa desta técnica.
10. Finlândia - Reconhecer a importância das férias escolares
Na Finlândia, as crianças recebem mais tempo na escola e brincam fora da sala de aula mais do que em outros países. Durante os intervalos, eles esquiam, patinam no gelo ou simplesmente correm com os amigos no quintal, e os dias de escola são mais curtos, durando apenas algumas horas. Além disso, as crianças têm uma variedade de aulas, como carpintaria, costura, culinária, música e arte, que ajudam a quebrar a rotina na escola. Embora pareçam estar aprendendo menos na escola, as notas dos alunos na Finlândia transcendem as de muitos países ao redor do mundo, o que significa que muitos intervalos podem ser o caminho a percorrer.
11. Itália e Brasil - Permitir que outras pessoas participem da criação dos filhos
Em muitos países do mundo, como Itália e Brasil, os pais acreditam que a melhor maneira de criar filhos para o bem-estar é permitir que a família e os amigos ajudem a criá-los. No Brasil, por exemplo, muitas famílias moram em lares com três gerações - avós, pais e filhos, ou pelo menos em unidades ou andares separados na mesma casa. Também permite que os avós criem crianças diariamente, o que ajuda as crianças a serem expostas a diferentes tipos de atenção, cada uma com outra coisa para ensinar e dar.
12. Polinésia - Deixe seus filhos cuidarem de outras crianças
Na Polinésia, não é apenas um irmão mais velho ou irmã que cuida de seus irmãos mais novos, mas um cuidado dedicado semelhante ao dos pais, mesmo quando estão por perto. Os pais polinésios cuidam de seus bebês até que possam andar sozinhos, mas a partir desse momento a responsabilidade é transferida para as crianças mais velhas. As crianças em idade pré-escolar, por exemplo, aprendem como acalmar os bebês que choram, o que faz com que o bebê se torne mais independente em um estágio anterior, pois aprendem rapidamente que somente se estiverem calmas poderão brincar com seus irmãos mais velhos.
13. Suécia - Tire as cercas
Os pais na Suécia tentam não controlar seus filhos, ensinando-os a se controlar e a ouvir sua voz interior. isso os ajuda a tomar decisões mais inteligentes em idade precoce. Em alguns dos jardins de infância na Suécia, por exemplo, não há cercas que fecham as crianças em uma área limitada. Em vez disso, os professores instruem as crianças a verem a "cerca invisível", permitindo que pratiquem o autocontrole todos os dias.
14. Espanha e Argentina - Deixe as crianças acordadas até as 22h
Para pais espanhóis e argentinos, a ideia de mandar uma criança para a cama às 19h ou 20h é estranha. Como não há muitas horas durante o dia em que podemos passar mais tempo com nossos filhos, uma vez que passamos a maior parte do tempo no trabalho e na escola, as noites costumam ser a única vez em que podemos passar mais tempo com nossos filhos. Nesses países, as crianças ficam acordadas até as 10 da noite, para que possam aproveitar os pais e a família, enquanto dormem o suficiente para manter a saúde.
15. Vietnã e China - Ensine seus filhos a irem ao banheiro antes de ensiná-los a andar
O Vietnã e a China adotaram um método para fazer com que as crianças controlem suas necessidades a partir dos 9 meses de idade, cerca de um ano antes dos bebês dos países ocidentais. Este é um ano inteiro de economia de tempo de troca de fraldas e dinheiro. Sempre que os pais notam movimentos ou ruídos que o bebê faz quando precisam se aliviar, eles os seguram no vaso sanitário e assobiam. Assim como no experimento de Pavlov, quando os bebês ouvem esse apito, sabem aliviar-se. Os bebês submetidos a esse tratamento aprendem como controlar suas necessidades até os dois anos de idade, e sabem como se sentar no penico ou no vaso sanitário, uma vez que eles mesmos reconhecem os sinais em seus corpos.