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Saiba Como Prevenir a Doença de Alzheimer

O Editor: Marcia S.

A doença de Alzheimer é uma enfermidade que, sem dúvida, causa medo. A ideia de perder a razão e alienar-se completamente com o passar do tempo é assustadora e, mais ainda, se levarmos em conta que até bem recentemente não havia nada que pudéssemos fazer para prevenir ou retardar a progressão da doença, que é a forma mais comum de demência.

No entanto, várias e diversas pesquisas encontraram muitos fatores que podem aumentar ou diminuir o risco do mal de Alzheimer. Nós coletamos as melhores dicas para ajudar você a reduzir as chances de desenvolver essa enfermidade:

 
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1. Verifique seus tornozelos
Má circulação nos pés é um sinal de problema no cérebro, que pode ser detectado com um simples teste cognitivo. Além disso, esta condição indica que você tem mais possibilidade de sofrer um acidente vascular cerebral ou apresentar demência em desenvolvimento. A teoria diz que as condições dos vasos sangüíneos são as mesmas em todo o corpo. O nível de entupimento das artérias e o fluxo de sangue para os pés pode indicar aterosclerose nos vasos sanguíneos cerebrais. Peça ao seu médico para lhe prescrever um exame do ITB - índice tornozelo-braquial, que consiste de um dispositivo de ultra-som e um medidor de pressão que irá comparar a pressão arterial do tornozelo com o braço. Para sanar qualquer deficiência, certamente o médico irá aconselhá-lo a fazer atividade física e mudar sua dieta ou medicação.
 

2. Coma mais alimentos com propriedades antioxidantes
Muitos alimentos fornecem ao seu cérebro substâncias antioxidantes que ajudam a retardar a degeneração da memória e prevenir a doença de Alzheimer. Em geral, todas as frutas e legumes são bons, mas as melhores para este caso são framboesas pretas, sabugueiro, groselha e amoras.
 

3. Tenha cuidado com as gorduras ruins
O tipo de gordura que você come altera o funcionamento do seu cérebro para o bem ou para o mal. Evite gorduras saturadas, pois elas causam sérios danos às células do cérebro e prejudicam seu funcionamento. Substitua esses produtos por alimentos com baixo teor de gordura.
 

4. Trabalhe o cérebro constantemente
Entre os 30 e 40 anos, o cérebro começa a encolher, e o processo de aprendizagem torna-se mais difícil. Atualmente, entretanto, os cientistas acreditam que o tamanho do cérebro pode ser aumentado através da aprendizagem. O estudo, o contato com coisas novas e a expansão do seu círculo de amizades podem dar ao cérebro o estímulo que você precisa.
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5. Permita-se comer chocolate
O cacau, principal componente do chocolate, contém uma enorme quantidade de antioxidantes chamados flavonoides, que, por sua vez, têm excelentes propriedades para a proteção do coração e do cérebro. O chocolate quente com leite, por exemplo, aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro. O cacau em pó contém duas vezes mais flavonoides do que o chocolate amargo, que, por sua vez, tem o dobro da quantidade de flavonoides do chocolate com leite. Por outro lado, a porcentagem deste composto no chocolate branco é nula. E prefira a versão amarga, pois tem muito mais qualidades. Saiba mais clicando aqui.

6. Presença de estrogênio
68% dos pacientes que sofrem de doença de Alzheimer são mulheres. Provavelmente, porque, quando atingem os 50 anos, começam a perder a proteção do estrogênio, que é um hormônio que estimula a memória. A menos que o médico desaconselhe, as mulheres devem começar a tomar estrogênio logo que começa a menopausa. A ingestão tardia de hormônios poderá causar demência e AVC (acidente vascular cerebral).

7. Aumente o colesterol bom
É sabido que ter altos níveis de bom colesterol no sangue protege contra doenças cardíacas. Os pesquisadores dizem que o bom colesterol ajuda a destruir as substâncias que deterioram as células cerebrais e funcionam como um agente antioxidante, reduzindo os danos cerebrais.

8. Pesquise alguma coisa no Google
Fazer uma pesquisa na Internet pode estimular o cérebro mais do que ler um livro. Um exame de ressonância magnética mostrou que pessoas que usam a internet diariamente têm duas vezes mais atividade cerebral do que aqueles que quase não a usam (lembre-se que os extremos nunca são bons). Então, entre na rede mundial para procurar informações, jogos, coisas para comprar, travar novos conhecimento etc. Ainda que não se saiba o quanto isso beneficia o cérebro, é melhor do que ser um internauta passivo. E se você quer se tornar um especialista em busca no Google, veja diversas dicas aqui.

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9. O gene ApoE4
Uma entre cada 4 pessoas lendo este artigo tem esta bomba-relógio genética que faz com que sejam 3 a 10 vezes mais propensos a desenvolver a doença de Alzheimer. Este gene é chamado Apolipoproteína E4. Se você herdou uma única variante da APOE4 de um dos seus pais, as chances de contrair esta doença triplica. Por outro lado, se você herdou este gene de seu pai e sua mãe, a possibilidade aumenta 10 vezes. Converse com seu médico sobre a possibilidade de fazer um teste de DNA para revelar seu genótipo de APOE4.

10. Diga "sim" ao café
O café começa a ser conhecido por seus benefícios para o cérebro. Suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a bloquear os efeitos negativos do colesterol no cérebro e reduzir o risco de sofrer depressão, diabetes, e acidentes vasculares-verebrais que provocam demência. Também é rico em antioxidantes e cafeína, que ajudam a impedir a morte dos neurônios. Para a maioria das pessoas, a ingestão diária de duas a quatro xícaras de café não é prejudicial; ao contrário, pode ser benéfica. E se esta já é a sua bebida preferida, faça um teste interativo dos seus conhecimentos sobre o café clicando aqui.
 

11. Fique alerta para os perigos da perda de peso
Após os 60 anos, uma perda de peso inexplicada pode ser um sinal da doença de Alzheimer. Uma pesquisa mostrou que pessoas que sofrem desta doença começaram a perder peso até 10 anos antes de ser diagnosticada demência. Entre mulheres de peso igual, as que desenvolveram demência foram emagrecendo lentamente ao longo de três décadas e, quando diagnosticadas, pesavam em média 6 quilos menos do que mulheres que não apresentavam doença de Alzheimer. Converse com seu médico sobre perda de peso inexplicada após os 60 anos.

12. Reconheça os sinais de alerta precoces
A perda de memória não é o primeiro sinal. Você pode começar a notar um declínio na percepção de profundidade, por exemplo: quando falhar ao tentar pegar um copo d'água ou se equivocar ao calcular a distância ao atravessar uma rua. Montar um quebra-cabeças ou ler um mapa podem deixar você confuso. A perda do olfato é outro sinal precoce, bem como perguntar a mesma coisa repetidamente, ou colocar objetos em lugares estranhos (como guardar as chaves no refrigerador). Preste atenção, pois quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as possibilidades de êxito no tratamento da doença. 

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13. Beba vinho
Beber um copo de vinho todos os dias pode ajudar a retardar a demência. O alto teor de antioxidantes nesta bebida ajuda a manter sua mente em boas condições. Alguns antioxidantes têm ação relaxante nas artérias, causam a dilatação dos vasos sanguíneos, aumentando a circulação, e estimulam assim o desempenho cognitivo.
 

14. Dieta mediterrânea
Uma dieta mediterrânea, não importa onde você mora, pode ser benéfica em casos de perturbações de memória e demência. Vários estudos têm mostrado que os alimentos dos gregos e os italianos são ótimos para o cérebro. Siga uma dieta rica em vegetais folhudos, peixe, frutas, nozes, legumes, azeite de oliva e um pouco de vinho, que irão lhe fornecer vários antioxidantes que atrasarão a deterioração do cérebro. Para saber mais sobre essa maravilhosa e saborosa alimentação, clique aqui.

 
15. Obesidade em pessoas de meia-idade
A obesidade afeta seu cérebro. Pesquisas sobre este assunto, mostraram que as pessoas obesas têm oito vezes menos tecidos cerebrais e pessoas com sobrepeso têm quatro vezes menos. Isso, de acordo com estudos científicos, aumenta o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. É curioso que depois dos 70 anos, sobrepeso ou obesidade não aumentam o risco de doença de Alzheimer. No entanto isto não significa que você pode negligenciar sua dieta ou parar de fazer atividade física, pois o excesso de peso pode afetar outros aspectos da sua saúde.

 

16. Durma bem
A falta de sono é tóxica para as células do cérebro. O sono tem poderes surpreendentes para proteger seu cérebro contra perda de memória e Alzheimer. É um remédio maravilhoso que ajuda a manipular os níveis da temida toxina peptídeo beta-amilóide no cérebro, uma das principais instigadoras da doença de Alzheimer. Pesquisas constataram também que o hábito de dormir uma média de cinco horas ou menos por noite está ligado a aumentos perigosos da gordura abdominal visceral, que pode causar diabetes e obesidade, e que pode levar ao Alzheimer. Deve-se fazer sestas e procurar tratamento para distúrbios do sono. Para saber mais sobre os perigos de dormir mal, clique aqui.

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17. Cerque-se de pessoas e amigos
Uma enquete realizada com uma mulher de 90 anos de idade altamente sociável, que morreu de doença de Alzheimer, mostrou que ter uma vida social ativa forneceu-lhe uma sólida "reserva cognitiva", que permitiu que seu cérebro não percebesse que sofria desta doença. A razão para esta situação é um mistério, mas obviamente, ser sociável e estar rodeado de muitas pessoas é benéfico para o cérebro.

18. Controle o seu nível de estresse
Quando você está numa situação de estresse, o cérebro libera hormônios chamados corticosteroides, que podem lhe proteger em momentos de crise. Mas o constante estresse causado por situações cotidianas como frustrações no trabalho, no trânsito, ou problemas econômicos, pode ser perigoso e, a longo prazo, destruir as células do cérebro. O estresse psicológico, causado por eventos repentinos e traumáticos como a morte de um ente querido ou uma mudança radical, pode deixar sequelas que, no futuro, podem ser a causa da demência.
 

19. Cuide de seus dentes
Em geral, as pessoas com dentes ruins tendem a obter resultados mais baixos em testes cognitivos ou de memória. Vários estudos têm mostrado que infecções na gengiva liberam residuos de tecidos inflamados que chegam a certas áreas do cérebro associadas com a perda de memória. Outros estudos mostraram que pacientes com gengivite aguda são duas a três vezes mais propensos a sofrer de problemas cognitivos ou de memória. Portanto, manter uma boa higiene bucal vai melhorar não só os dentes, como também vai manter o bom funcionamento do cérebro.

20. Tempere tudo com vinagre
Há várias evidências provando que o vinagre bloqueia a ação de vários fatores que podem ser a causa da diminuição da memória, como altos níveis de açúcar no sangue, resistência à insulina, diabetes e excesso de peso. Pesquisadores de Fênix, Arizona, descobriram que a acidez do vinagre fornece benefícios significativos na redução dos níveis de glicose do sangue. Além disso, foi mostrado ele ajuda o controle do apetite, evitando o excesso de peso ou obesidade, que, a longo prazo, podem acabar causando perda de memória, demência e diabetes. Comece a incorporar este produto em suas refeições, como em saladas ou molhos, ou beba em colher de sopa, ou misture-o em um copo com água, e prepare-se desfrutar de seus benefícios. Dentre todos os tipos, o vinagre de maçã é um dos mais saudáveis. Saiba mais clicando aqui.

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21. Consuma vitamina B12 em quantidade suficiente
À medida em que envelhecemos, os níveis de vitamina B12 e a capacidade de absorvê-la diminuem, aumentando as chances de desenvolver a doença de Alzheimer. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford descobriu que um cérebro que está funcionando com carência de vitamina B12 realmente encolhe e a falta dessa substância pode levar à atrofia cerebral ao romper a mielina, uma camada de gordura que protege os neurônios. Também pode estimular a inflamação, que é outro fator destrutivo do cérebro. Depois dos 40 anos, é aconselhável tomar entre 500 e 1000mcg de vitamina B12 diariamente. Se alguma pessoa idosa na sua família tem problemas de memória, fadiga, ou qualquer sinal de demência, não hesite em pedir ao seu médico uma análise de deficiência de vitamina B12.
 

22. Visite o oftalmologista
Se você mantiver uma boa visão, no futuro, seu cérebro vai agradecer, pois isso diminui o risco de desenvolver demência em 63%. Se sua visão não é muito boa, não se preocupe, consulte com um oftalmologista e receba o tratamento que,  com o tempo, irá reduzir o seu risco de desenvolver demência. Embora ainda não saibamos a relação exata entre problemas oculares e demência, é claro que uma deterioração da visão dificulta a participação física e mental em muitas atividades, como exercícios, leitura ou mesmo em atividades sociais, que são consideradas benéficas para o atraso do declínio cognitivo. Qualquer problema, não hesite em consultar um especialista. Acostumar-se com uma má visão pode trazer sérias consequências.

 
23. Descubra o poder do curry
Curry em pó contém uma especiaria chamada açafrão, que, por sua vez, tem grandes quantidades de curcumina, um componente que ajuda a prevenir o declínio da memória. Uma investigação revelou que, na Índia, os idosos que consumiram curry, mesmo em pequenas quantidades, têm melhor desempenho em testes cognitivos. A curcumina ajuda a bloquear o avanço de um dos agentes causadores da doença de Alzheimer, as placas amiloides, que provocam a degeneração das células nervosas envolvidas na memória e cognição. Coma curry de duas a três vezes por semana. Você pode fazer o prato típico da culinária indiana conhecido como curry ou diretamente para polvilhá-lo em carnes, legumes ou ainda incorporá-lo em molhos e sopas. Se deseja saber mais sobre o poder da curcumina, clique aqui.
 

24. Fique atento com o diabetes
Várias pesquisas descobriram que o diabetes tipo 2, duplica ou triplica as chances de desenvolver demência. Alguns especialistas se referem ao mal de Alzheimer como "diabetes do cérebro". As causas dessas duas condições são semelhantes: obesidade, hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol, gordura e açúcar, falta de atividade física, etc. Em poucas palavras: diabetes pode causar um duplo golpe no cérebro. Por um lado, destruindo os neurônios e, por outro lado, aumentando a inflamação. Torna-se imperativo manter uma dieta saudável, pobre em gorduras saturadas e açúcares e praticar exercícios físicos. E veja aqui 11 alimentos que ajudam a combater a doença.
 

25. Beba mais chá verde
Há evidências indicando que beber chá verde (cammelia sinensis) impede a perda cognitiva que precede a doença de Alzheimer e ajuda a atingir uma idade avançada com boa memória. O segredo desta infusão não é nenhum mistério. Suas folhas estão cheias de compostos que penetram no cérebro e bloqueiam a degeneração neuronal. Um antioxidante no chá verde, especificamente, pode bloquear as ações da beta-amiloide, que é a causa principal da morte das células cerebrais. Insista em tomar chá preto e verde, sem adição de leite, pois este pode reduzir suas propriedades antioxidantes em 25%.
Fonte: Luiza J.
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