Hurshell Ralls, um homem de 67 anos do Texas, nos EUA, entrou em cirurgia para remover uma bexiga cancerosa em 1999. A operação foi bem sucedida na medida em que os cirurgiões removeram a bexiga, exceto pelo fato de que suspeitaram de que o câncer pudesse ter se espalhado para as áreas vizinhas. Contando essa longa história em breves palavras, eles castraram Ralls apesar mesmo sem receberem nenhum consentimento dele antes da operação. O pior é que os testes realizados na genitália do pobre homem provaram que não havia nada de errado com o pênis dele. Ralls mais tarde ganhou o processo contra os médicos por um valor não divulgado.
2. Isso não é brincadeira
Uma mulher chamada Dena Knapp, do estado de Iowa nos EUA, foi para cirurgia em 2016 para remover uma massa em sua glândula adrenal. Em vez disso, o cirurgião deixou a massa como estava e removeu um rim perfeitamente saudável, causando grandes problemas com o rim restante, dentre eles fadiga e depressão, de acordo com Knapp. Além do mais, Knapp afirma que a equipe não informou a ela que a massa que ela entrou para remover ainda estava dentro dela. POr isso, ela ainda teve que passar por um segundo procedimento cirúrgico para remover a massa (que ela decidiu fazer em um hospital diferente). O assunto ainda está nos tribunais.
3. A consequência da matemática ruim
Embora a primeira coisa em que pensamos quando ouvimos sobre acidentes cirúrgicos sejam histórias como as descritas acima, na verdade, a grande maioria das operações mal feitas pode ser atribuída aos cirurgiões que deixam objetos estranhos dentro do paciente depois que a cirurgia é feita. As esponjas cirúrgicas são as mais comumente esquecidas, já que uma operação típica usa várias delas. Há enfermeiras presentes na sala de operações que devem rastrear quantas esponjas entram e saem do paciente, mas às vezes elas perdem a contagem por uma esponja que pode causar sérios danos ao paciente.
Em 2001, Sophia Savage, uma enfermeira de Kentucky de 59 anos, teve que passar por histerectomia devido à esclerose múltipla. Após a operação, ela começou a ter problemas digestivos e dor excruciante, e em 2005 os médicos encontraram uma esponja cirúrgica supurante em seu abdômen, que havia sido deixada lá quatro anos antes e ficou colada em seus tecidos, exigindo a remoção de parte de seu intestino. Savage processou o hospital que perdeu a causa em 2001 tendo que pagar a ela 9,6 milhões de reais.
Da mesma forma, em 2005 Lenny LeClair passou por uma cirurgia para um distúrbio digestivo, o que resultou apenas na piora de seus problemas quando ele começou a vomitar incontrolavelmente e experimentar fortes dores. O médico que o tratou recomendou leite de magnésia, mas uma tomografia computadorizada revelou que várias esponjas foram deixadas em seus intestinos, perfurando seu cólon e fazendo com que as toxinas vazassem para fora de seu trato digestivo e entrassem em seu corpo. Ele permaneceu dependente de uma bolsa de colostomia desde então.
4. Nenhuma perna para ficar em pé
Em 2010, uma mulher de 90 anos do Tirol, na Áustria, que sofria de uma doença vascular, teve de ter uma das pernas amputadas, apenas para os médicos perceberem que removeram a perna errada após o procedimento ter sido realizado. Alguns dias depois, ela fez uma segunda cirurgia para remover o membro correto.
Um diabético com o nome de Willie King nos EUA teve que ter um pé gangrenado amputado, mas por causa de um erro no calendário cirúrgico, o médico operacional removeu o pé errado, provocando a ira e ridicularização de muitos em todo o país, incluindo canções de paródia.
5. Apanhando fogo
6. Uma leve confusão
Uma mulher de 67 anos não identificada caiu e bateu a cabeça e foi levada para um hospital de ensino para uma angiografia cerebral afim de detectar coágulos e bloqueios nos vasos sanguíneos em sua cabeça. Depois, um funcionário do hospital confundiu-a com outro paciente que estava programado para ser submetido a uma cirurgia cardíaca. Desta forma, ela foi levada para a sala de operação, apesar de dizer à enfermeira que ela não tinha nenhuma cirurgia marcada. Foi apenas uma hora depois da cirurgia que eles perceberam que haviam confundido a identidade do paciente.
7. O que foi deixado dentro dele?