Em nossa vida diária, todos nós fazemos uma série de pequenas ações nas quais normalmente não pensamos muito, seja comer, ouvir música, enviar mensagens de texto ou tirar fotos. Você ficará surpreso ao saber que todas elas são importantes e significativas, pois segundo a ciência, a forma como conduzimos nossos hábitos, nossas preferências e a forma única como cada pessoa se relaciona com eles podem revelar um aspecto importante da sua personalidade. No próximo artigo, você descobrirá sete desses pequenos hábitos que, de acordo com a ciência, dizem algo sobre sua personalidade e quais são os traços que revelam.
Nos últimos anos, tirar selfies se tornou um fenômeno, sempre que temos uma chance, apontamos a câmera e tiramos uma foto! Agora, descobrimos que a maneira como o fazemos revela nossa personalidade de maneira surpreendente. Em um estudo conduzido na Universidade de Cingapura, pesquisadores pediram a um grupo de 123 pessoas que tiravam selfies regulares para compartilhar suas fotos e, em seguida, preencher um questionário de personalidade.
Os pesquisadores descobriram que aqueles que franziram os lábios, uma expressão facial conhecida como "cara de pato", tendiam a ser menos estáveis mentalmente. Além disso, os participantes que desfocaram o local onde tiraram a selfie mostraram-se mais preocupados com sua privacidade e altamente conscientes das questões de segurança. Além disso, os pesquisadores descobriram que aqueles que riam de seus selfies também eram os mais receptivos a novas experiências, de acordo com o questionário, e aqueles que seguravam a câmera em um ângulo baixo eram os mais confortáveis para falar.
Muitos de nós tomamos uma xícara de café pela manhã, bebemos cerveja ou vinho quando saímos, ou mesmo comemos rabanetes como parte de nossa dieta diária, mas tenha em mente que de acordo com um estudo de 2015 publicado na revista internacional Appetite, aqueles quem tendem a preferir sabores amargos e ácidos, como os dos alimentos e bebidas mencionados acima, estão mais expostos à possibilidade de apresentar comportamentos não rotineiros por vezes considerados psicopáticos ou narcisistas. Em contraste, o estudo indicou que aqueles que adicionam açúcar ou creme ao café e geralmente preferem sabores mais doces tendem a ser mais atenciosos e agradáveis do que os outros.
A música nos traz muito descanso e relaxamento, por isso não é necessariamente surpreendente, embora seja interessante, descobrir que também pode ser um grande testemunho da nossa personalidade. Em um estudo conduzido no Departamento de Psicologia Aplicada da Universidade de Edimburgo, Escócia, uma correlação positiva foi encontrada entre o estilo musical preferido e uma série de características salientes.
• Os amantes da ópera e da música clássica são descritos como muito autoconfiantes, calmos, introvertidos e criativos.
• Os amantes de jazz, soul e blues são descritos como pessoas muito confiantes, sociáveis, calmas, gentis e criativas.
• Os amantes do reggae são descritos como muito seguros de si, carentes de diligência, gentis, calmos, gentis e criativos.
• Os amantes do gênero 'indie' (independente) são descritos como pessoas com baixa autoconfiança e falta de diligência, nervosas e criativas.
• Os fãs do pop são descritos como muito autoconfiantes, diligentes, amigáveis, calmos, gentis e pouco criativos.
• Os amantes do rap se descrevem como pessoas muito confiantes e amigáveis.
• Os amantes do rock e do metal se descrevem como muito confiantes, indecisos, introvertidos, calmos, gentis e criativos.
Parece uma coisa trivial, mas é surpreendente descobrir que a maneira como colocamos nosso rolo de papel higiênico no dispensador do banheiro pode revelar algo sobre nossa personalidade. A Dra. Gilda Carle, uma psicóloga popular que se orgulha do título de "conselheira matrimonial das estrelas", revisou os hábitos de colocar papel higiênico de 2.000 homens e mulheres e pediu-lhes que preenchessem um questionário sobre o quão assertivos eram em seus relacionamentos românticos.
Os resultados do estudo da Dra. Carle mostraram que aqueles que colocam o rolo deixando a ponta solta longe da parede tendem a ser mais assertivos e líderes em seu relacionamento, e aqueles que colocam o rolo deixando a ponta solta perto da parede tendem a ser submissos e obedientes, e aqueles que não têm preferências preferem minimizar o conflito.
Na última década, a mídia digital cresceu, seja por e-mail, mensagens de texto ou WhatsApp, e cada vez mais nossa comunicação interpessoal não é baseada em conversas cara a cara, mas em correspondência digital. Há quem pense que é mais difícil expressar os próprios sentimentos assim, bem como ler os sentimentos dos outros, mas o psicólogo Dr. Tomas Chamorro-Permuzic defende o contrário.
Ele afirma que as pessoas que incluem em seus e-mails que falam sobre coisas divertidas como música e festas tendem a ser extrovertidas, enquanto aquelas que incluem palavras negativas como "deprimido" ou "bravo" em seus e-mails, e também falam sobre si mesmas. Usar muito continuamente as palavras "eu", "eu", "me, mim" indica uma tendência narcisista.
Não há dúvida de que as férias são algo divertido e das quais todos gostam. Limpar a cabeça, fugir um pouco da realidade cotidiana e simplesmente descansar são coisas que todos amamos. Segundo estudo realizado na University of Virginia em 2015, quem prefere férias em um ambiente fechado e mais isolado, como na floresta ou na natureza, tende a ser mais introvertido, enquanto quem prefere férias em ambientes abertos mais socializados, como próximo a praias movimentadas, é mais aberto e extrovertido.
Nunca é agradável ficar nervoso, e a maneira como demonstramos nervosismo também pode indicar certos traços de caráter inerentes a nós. Comportamentos como roer as unhas, arranhar a pele ou puxar os cabelos podem indicar um desejo de perfeição, um traço de caráter chamado perfeccionismo. Em um estudo de 2014 em Montreal, Canadá, pesquisadores examinaram um grupo de sujeitos em situações estressantes, frustrantes, chatas ou silenciosas. Os resultados do estudo mostraram que aqueles cujo grau de perfeccionismo foi avaliado como superior apresentaram comportamentos nervosos, principalmente em situações estressantes, frustrantes ou entediantes.
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