Na grande maioria dos casos, seu médico ou farmacêutico informará por quanto tempo você deve continuar com um determinado medicamento. Porém, em alguns casos, é melhor verificar novamente com seu médico se for preciso prolongar sua prescrição ou medicação. Continue a tomá-los, especialmente quando se trata de medicamentos para alívio sintomático, como alguns analgésicos.
Por outro lado, se você deseja interromper um medicamento porque os efeitos colaterais são muito desconfortáveis, não hesite em perguntar se você tem outras opções. Certos efeitos colaterais podem ser perigosos. Portanto, seja claro nos seus comentários sobre sua reação a todo e qualquer medicamento.
2. "O histórico de saúde da minha família aumenta meus riscos?"
Os problemas de saúde hereditários são generalizados, e é por isso que é prática comum nos consultórios médicos ter um registro dos problemas de saúde da família em seu arquivo pessoal. Infelizmente, esta lista raramente é atualizada. Se algum membro da sua família teve algum problema de saúde durante o ano passado, é bom você perguntar ao seu médico se essa condição também poderia colocar em risco sua saúde. Dessa forma, seu médico e você serão capazes de planejar quaisquer métodos de prevenção necessários ou rastreamentos para esta condição específica. Mesmo que isso não seja necessário, você terá certeza de que sua saúde não está em perigo.
3."Posso solicitar alguns exames de laboratório?"
Muitas pessoas têm receio de solicitar um exame anuall de laboratório, mas não deveriam, pois os exames de sangue, de urina e de bolo fecal anuais, bem como outros testes laboratoriais podem revelar desequilíbrios minúsculos e frequentemente assintomáticos e problemas que podem ser percebidos desde o início. Isso é muito importante, pois tratar qualquer condição em seu estágio inicial é muito mais fácil de tratar do que quando está completamente desenvolvida. Além disso, não se esqueça de perguntar sobre o cronograma de vacinação que você pode precisar, pois mesmo os adultos necessitam renovar suas vacinas periodicamente.
4. “O que devo saber sobre este medicamento (tratamento)?”
Obviamente, isso não é uma pergunta a ser feita uma vez por ano, mas sim quando você recebe um novo tratamento ou medicamento. Primeiro de tudo, você deve entender por que está tomando este novo medicamento e o que ele faz. É necessário entender por que você precisa tomar um medicamento específico, com que frequência precisa, por quanto tempo deve continuar o tratamento e por último, mas não menos importante, os efeitos colaterais. É importante saber o que esperar da medicação e observar possíveis efeitos perigosos dos quais você teria que notificar seu médico. Seu farmacêutico também pode ajudá-lo com algumas dessas consultas, mas não com todas.
5. “Você recomenda que eu faça algum exame anual?”
Além de realizar certos exames de sangue todos os anos, também é recomendado que a maioria das pessoas se submeta a determinados exames. Os exames pelos quais você deve passar dependerão do seu sexo, idade e outras informações como o histórico de saúde da sua família ou sua ocupação.
Os exames comuns incluem:
Mamografia para mulheres (anualmente em 45-55 anos, uma vez em dois anos após 55);
Exame anual da próstata para homens com mais de 55 anos de idade;
Colonoscopia anual para todos na faixa etária de 50 a 75 anos;
Avaliação anual da função tireoidiana, especialmente em mulheres.
Evidentemente, esses são apenas alguns exemplos de exames comuns, e os testes de rastreamento que você pode ou não exigir variarão de pessoa para pessoa, portanto, é muito importante perguntar ao seu médico quais são os mais indicados para você.
6. “Preciso evitar ou comer mais certos alimentos?”
Nutrição e saúde andam de mãos dadas, e você ficaria surpreso ao saber o quanto os alimentos que comemos influenciam a química do corpo. Por exemplo: os antidepressivos podem se tornar menos eficazes se você comer alimentos como queijos envelhecidos ou beber suco de toranja. Evidentemente que certas condições de saúde como diabetes, síndrome metabólica, problemas digestivos e muitas outras, também restringem suas opções alimentares. Finalmente, certas deficiências nutricionais provavelmente exigirão que você coma mais de certos alimentos. Como você pode ver, conversar com seu médico sobre alimentação é mais importante do que você imagina.
7. “Minha digestão é normal?”
Claramente, nossos hábitos de idas ao banheiro não são um bom tópico para as conversas durante o jantar. Mas você deve conversar com seu médico sobre seus movimentos intestinais e sua digestão, incluindo intolerâncias alimentares, náuseas, refluxo e o que mais houver. Isso é especialmente verdadeiro em adultos mais velhos, cuja digestão e metabolismo tendem a desacelerar com a idade e podem exigir certas alterações na dieta ou medicamentos para resolver o problema. Evitar e eliminar problemas digestivos é extremamente importante, pois eles podem causar problemas sérios com o tempo. Além disso, problemas digestivos podem ser sintomas importantes de problemas de saúde subjacentes aparentemente não relacionados, portanto, é melhor NÃO evitar esse assunto, por mais desconfortável que seja.
8. “Como está o meu sangue?”
Fazer exames anuais de sangue é um hábito extremamente benéfico, pois mesmo o teste mais geral poderá acessar vários aspectos-chave da sua saúde, como níveis de colesterol HDL e LDL, níveis de açúcar no sangue e níveis de vitaminas e minerais. Faça os testes, pergunte ao seu médico sobre os aspectos do exame de sangue que lhe interessam e solicite sua assistência para melhorar as áreas que lhe preocupam, se houver. O seu médico poderá informar quais ajustes e / ou tratamentos seguir, a fim de melhorar sua saúde.
9. "Você recomenda consultar um especialista?"
O seu médico de família ou clínico geral é realmente bom no diagnóstico de problemas gerais, mas quando se trata de condições específicas e singulares, eles podem precisar da ajuda extra de um especialista. Afinal, médicos especializados, como dermatologistas e gastroenterologistas, existem por um bom motivo. Além disso, às vezes vale a pena pedir uma segunda opinião a um especialista, pois a conclusão deles pode (ou não) diferir da do seu clínico geral, o que pode fazer uma enorme diferença em certos casos.
10. "Voce pode examinar minhas pintas, verrugas e sinais?"
Ao contrário da crença popular, não apenas os indivíduos de cabelos e pele clara precisam passar por um exame de pimtas, verrugas e sinais anualmente, mas todos precisam fazê-lo. De fato, as pessoas de pele escura são mais propensas a sofrer de câncer de pele em estágios mais avançados do que as de pele clara. Exames são realmente importantes. Se o seu clínico geral não realizar esses exames, você poderá solicitar um encaminhamento a um dermatologista.
11. “Meus ossos estão saudáveis?”
A saúde óssea e muscular se torna uma prioridade quando você atinge os 50 anos, especialmente nas mulheres, pois a menopausa pode enfraquecer drasticamente os ossos e aumentar o risco de fraturas ósseas. Você também pode conversar com seu médico sobre suplementos alimentares de cálcio e vitamina D, bem como exercícios para prevenir e diminuir o desenvolvimento da osteoporose. Você também pode conversar com seu médico sobre sua massa muscular magra e maneiras de melhorá-la, pois isso pode realmente prevenir e ajudá-lo a lidar com vários problemas de saúde, como dores na coluna e nas costas.
12. "Devo evitar certas atividades?"
Muitas vezes esquecemos de considerar as restrições de estilo de vida que acompanham um tratamento ou condição específica, e isso é uma pena, pois essas alterações podem ser cruciais para a recuperação e bem-estar geral. Por exemplo, certos medicamentos, como antibióticos e antidepressivos, podem torná-lo mais sensível à luz solar e exigir que você fique longe do sol e aplique protetor solar várias vezes ao dia para evitar reações adversas da pele e, o mais importante - câncer de pele. Certas condições, como inflamação no nervo ciático e até gripe, exigem que você repouse por alguns dias, enquanto outras exigem mudanças ou restrições nos seus alimentos e até em suas roupas. Por esses motivos, é fundamental perguntar ao seu médico não apenas o que você pode fazer, mas também o que você deve evitar durante a recuperação.
13. "Como posso manter minha saúde cerebral?"
À medida que envelhecemos, nossa memória e atenção começam a diminuir, e isso é apenas uma parte normal do envelhecimento. Isso ocorre, em parte, devido a certas áreas do cérebro encolherem com a idade, um processo que pode ser consideravelmente mais lento, simplesmente treinando o cérebro. Por 'treinamento' queremos dizer diferentes exercícios mentais, como quebra-cabeças, leitura e até mesmo aprender uma nova habilidade, como tocar um instrumento musical ou pintar. Também é importante discutir quaisquer mudanças repentinas em suas faculdades mentais, assim como seu bem-estar psicológico e emocional com seu médico, porque este pode ser um sinal precoce de doenças neurodegenerativas e distúrbios psiquiátricos. O seu médico também poderá auxiliá-lo com certos métodos preventivos para ajudar a manter seu cérebro forte.
14. "Quando devo vê-lo novamente?"
As consultas anuais são um bom começo, mas se você estiver trabalhando para atingir um objetivo ou condição específica, como perder peso ou diminuir o níveil de colesterol LDL, poderá se beneficiar de visitas mais regulares. Desnecessário dizer que visitas regulares também são uma obrigação para as pessoas que estão em tratamento para uma condição mais grave.
15. “Existe algo que eu possa fazer entre as consultas para melhorar minha saúde ou condição?”
O autocuidado e o auto-aperfeiçoamento são sempre benéficos e necessários para atingir a meta de saúde que você deseja. Livrar-se de hábitos nocivos, como fumar e comer junk food, ou levar um estilo de vida mais ativo, com exercícios apropriados, pode ser a última peça do quebra-cabeça que o levará de volta à sua melhor forma ou o ajudará a manter essa forma por anos e anos.