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Ocupação: Mãe!

 

O funcionário do balcão do DETRAN perguntou àquela senhora: "Qual é a sua ocupação?"
 
A mulher, que desejava renovar sua carteira de motorista olhou para ele, intrigada. O funcionário disse, "a senhora tem um emprego, tem seu próprio negócio, ou..."
 
"Ah, sim!", respondeu a mulher, "eu tenho uma ocupação de tempo integral. Eu sou mãe!"
 
O funcionário revirou os olhos, dizendo "nós não temos "mãe" como opção para ocupação. "Vou escrever então 'dona de casa'. Isso resolve a questão."
 
Isso aconteceu há alguns anos, e foi esquecido. Algum tempo atrás, quendo eu (a mãe nessa história, se você ainda não adivinhou) fui novamente renovar minha carteira de habilitação, a funcionária era uma mulher com um ar pomposo e arrogante.
 
"Sua ocupação?", ela perguntou, num tom de voz autoritário.
 
Eu tive um momento de inspiração e respondi: "Sou pesquisadora na área de desenvolvimento infantil, nutrição e relacionamentos interpessoais".
 
Ela me olhou com admiração.
 
Calmamente, eu repeti minha declaração e ela anotou tudo palavra por palavra. Então, sem conseguir disfarçar sua curiosidade, ela perguntou, muito cortês: "O que exatamente a senhora faz na sua profissão?"
 
Eu estava me sentindo muito bem por ter descrito minha ocupação com tanta calma e confiança. E expliquei: "Meus projetos de pesquisa já existem há algum tempo. (mães JAMAIS se aposentam).
 
Minha pesquisa é realizada em laboratório e também em campo.
 
Eu tenho dois chefes. (um é Deus e outro, minha família)
 
Recebi dois prêmios neste assunto.(um filho e uma filha)
 
Meu estudo é considerado a parte mais difícil da Sociologia. (todas as mães irão concordar)
 
Meu trabalho me ocupa mais de 14 horas por dia, todo os dias. Algumas vezes, 24 horas não são suficientes e os desafios são mais difíceis do que em muitas outras profissões. Minha compensação se dá na forma de satisfação mental e emocional e não em dinheiro."
 
Eu notei que a funcionária estava muito impressionada. Depois de completar as formalidades, ela me levou gentilmente até à porta.
 
 
Este novo ponto de vista sobre minha ocupação fez com que eu me sentisse muito melhor enquanto voltava para casa, onde fui recebida na porta pelo meu assistente de pesquisa de 5 anos de idade. Meu novo projeto (minha bebê de 6 meses) estava praticando energicamente a sua "música".
 
Hoje, consegui uma vitória sobre a burocracia governamental. Não era mais simplesmente uma "mãe". Em vez disso, eu era agora uma alta funcionária engajada em uma tarefa vital para a humanidade - a maternidade!
 
"Mãe" - não é um ótimo título? Digno de ser gravado em uma placa na porta?
 
Neste mesmo raciocínio, as avós merecem o título de "pesquisadoras-sênior", e bisavós devem ser qualificadas como "diretoras de pesquisa". Tias e outras mulheres dessa faixa etária podem ser chamadas de "auxiliares de pesquisa!
 
 
Por favor, compartilhe este texto com todas as mães, avós, bisavós. Todas as mulheres que detêm esses postos. Elas merecem!
 
Todos os maridos e pais, por favor, tomem nota!"
 
Fonte: Fernanda P.
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