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Uma caixa de música com 10 das maiores valsas

O Editor: Anna D.

De meados do século XIX até o início do século XX, um estilo de dança mágico e cativante dominou os salões de baile da Europa: a valsa. Os melhores compositores daquela época criaram músicas celestiais e românticas para o ritmo da valsa, que se originou na Alemanha, e a tornou sinônimo de contos de fadas, bailes e magníficas apresentações de dança que foram a base para o desenvolvimento da cultura da dança de salão. Embora a valsa não seja mais um estilo de dança popular hoje em dia, a magia das melodias inspiradas por ela ainda está viva, e as várias composições de valsa continuam a evocar emoções e prazer entre todos os amantes da música. Para ajudar você a apreciar algumas das maiores valsas já criadas, reunimos nossas 10 principais escolhas e as trouxemos para você, junto com as histórias por trás delas, para que você possa aproveitar e aprender..

 

O Danúbio Azul – Johann Strauss II

A mais famosa música de valsa de todas e uma das mais amadas melodias clássicas de todos os tempos é o ápice das obras de Johann Strauss II, um dos maiores compositores do século XIX, que também é conhecido como o "Rei das Valsas". Ele compôs esta peça, cujo título completo é "On the Beautiful Blue Danube", em 1866, e foi apresentada pela primeira vez em 1867. Desde então, tornou-se parte integrante do cânone internacional. Em 1968, o renomado diretor Stanley Kubrick incorporou a Valsa do Danúbio Azul em seu filme de sucesso "2001: Uma Odisseia no Espaço", consolidando seu lugar na cultura pop, e desde então se tornou associada a filmes de ficção científica.

Valsa No. 2 – Dmitri Shostakovich

Esta valsa emocionante e cheia de alma é uma das composições mais famosas e amadas do compositor russo do século XX Dmitri Shostakovich. Foi incluída em sua "Suite for Variety Orchestra", que ganhou fama depois de 1956, mas especialistas acreditam que foi escrita originalmente para a trilha sonora do filme soviético "The First Echelon", que foi criado em 1955 e lidava com um grupo de homens que vieram para colonizar as terras do Cazaquistão. Esta valsa tem desfrutado de popularidade renovada nos últimos anos graças às repetidas apresentações do popular maestro holandês André Rieu e sua orquestra.

Valsa do Lago dos Cisnes – Pyotr Ilyich Tchaikovsky

O maior compositor da Rússia e um dos criadores mais importantes da era romântica do século XIX escreveu e compôs algumas das obras de balé mais famosas de todos os tempos, com O Lago dos Cisnes sendo talvez a mais proeminente entre elas. A valsa que Tchaikovsky incluiu nesta peça – que conta a história da Princesa Odette, que é transformada em um cisne pela maldição de um feiticeiro maligno – aparece tanto no primeiro quanto no terceiro ato, e é, sem dúvida, uma peça arrebatadora e maravilhosa.

Valsa da Viúva Alegre – Franz Lehár

A opereta "A Viúva Alegre", do compositor húngaro Franz Lehár, estreou em 1905 e satirizou habilmente a política, os ideais e o dinheiro da nobreza da Europa Central nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial. Esta opereta foi um enorme sucesso, e novas produções dela continuam a ser encenadas ao redor do mundo até hoje, com a delicada e clássica valsa brilhando no terceiro ato, onde um violino e um violoncelo se entrelaçam em um abraço caloroso e maravilhoso.

Valsa do Minuto – Frédéric Chopin

Embora muitos acreditem que o apelido desta peça surgiu porque sua duração não excede um minuto – parece que a intenção aqui não era realmente sobre o tempo, mas mais sobre uma "pequena valsa", já que originalmente não dura exatamente um minuto, mas sim quase dois. O famoso compositor polonês Chopin publicou esta famosa peça em 1847 e originalmente a chamou de "Cãozinho", pois um de seus biógrafos alegou que ele estava tentando representar musicalmente um cachorro perseguindo seu próprio rabo.

Valsa Mephisto No. 1 – Franz Liszt

O compositor húngaro de origem alemã Franz Liszt compôs nada menos que quatro valsas que ele chamou de "Valsas de Mefisto" – todas elas dedicadas ao personagem do folclore alemão Mefistófeles, um demônio escravizado para servir ao diabo. Dessas quatro peças, a mais famosa é a primeira, composta entre 1859-1862, caracterizada pela paixão, sensualidade e drama notável, tornando-a uma favorita particular para ser apresentada em vários concertos.

Valsa da Bela Adormecida – Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Com seu movimento leve de baixo e melodia irresistivel, essa música de valsa arrebatadora – de outra obra-prima clássica de Tchaikovsky – é uma das melodias mais cativantes e proeminentes do final da era romântica. Ela aparece no primeiro ato do balé, que Tchaikovsky compôs em 1889, quando a personagem principal, a Princesa Aurora, é apresentada a seus quatro pretendentes, pouco antes de se tornar a Bela Adormecida mais tarde na história.

Vozes da Valsa da Primavera – Johann Strauss II

Depois do Danúbio Azul mencionado anteriormente, pode-se dizer que "Vozes da Primavera" é mais uma das mais famosas músicas compostas pelo "Rei das Valsas", Johann Strauss. Como o próprio nome indica – esta peça, composta em 1886, celebra alegremente a chegada da primavera, e letras bem-humoradas foram até escritas para ela pelo poeta francês Richard Genée, junto com movimentos de dança para uma apresentação de balé inspirada nela.

A Valsa dos Patinadores – Émile Waldteufel

Embora o compositor francês de ascendência judaica, Émile Waldteufel, não seja um dos nomes mais reconhecidos, se há uma de suas obras que resistiu ao teste do tempo, é a "Valsa dos Patinadores", que ele compôs em 1892, inspirado por patinadores no Bois de Boulogne em Paris. Esta peça, que evoca imagens de neve e várias atividades de inverno, continua sendo uma das músicas favoritas dos competidores em provas de patinação artística.

Dança Eslava Nº 2 – Antonín Dvořák

A coleção de Danças Eslavas compostas pelo compositor tcheco Antonín Dvořák entre 1878 e 1886 incluía nada menos que 16 peças orquestrais, mas a mais famosa delas é esta maravilhosa valsa, nº 2 da série. É uma valsa lenta, melancólica, celestial e bela, representando a introspecção e a autorreflexão do compositor; a seção alegre no meio da peça pode nos dar um pouco de fôlego, mas é tecida entre muitos segmentos tensos e ansiosos que mantêm a atmosfera de contemplação que esta peça exala.

 
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