Cada época tem a sua própria moda, não só para as roupas como também para a aparência. No passado, alguns padrões de beleza eram tão incomuns que era necessário recorrer a medidas extremas para atingir o tão desejado “ideal de beleza”. Desde os pés de lótus até os anéis de metal no pescoço, é possível identificar diversos padrões — temporais e culturais — tanto em homens quanto em mulheres. Além disso, muitos desses experimentos “de moda” não eram apenas dolorosos, mas também perigosos.
Tudoporemail pesquisou sobre outras "tendências fashion" de moda e beleza existiam antigamente e a seguir, compartilha os achados com você. Acompanhe!
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Na China Medieval, por volta dos séculos II-III, a moda era ter sobrancelhas coloridas. Um dos imperadores daquela época ordenou que suas esposas tivessem sobrancelhas na cor azul-esverdeada. Para acatar o pedido do marido, as mulheres tiveram de raspar as sobrancelhas e, então, desenhá-las com tintas coloridas caras, que eram trazidas de fora da China. Isso não só agradava aos olhos do imperador, como também mostrava às pessoas o quão próspero ele era, pois somente pessoas muito ricas poderiam se dar o luxo de comprar tintas estrangeiras.
No entanto, essa tendência não durou muito tempo e, pouco depois, as sobrancelhas naturais voltaram a estar na moda. Vale lembrar que os formatos ainda variavam bastantes, desde as longas e grossas até as mais curtas e finas.
Unhas longas foram uma tendência na China por séculos, mas o motivo era bastante incomum: manter as unhas dessa forma indicava que a pessoa não fazia trabalho duro com as mãos, pois podia ter criados que o fizessem para ela.
Durante a Dinastia Qing, que durou por quase 300 anos (até o início do século XX), essa moda chegou ao seu apogeu e as unhas de alguns aristocratas chegavam até 25 cm de comprimento. Ter unhas assim não era nada confortável e, por isso, algumas pessoas optavam por deixar unhas longas somente no dedo mindinho e no anelar. Além do mais, para evitar que elas quebrassem, era usada uma espécie de “capa” protetora, feita de metais preciosos e pedras decorativas.
Durante a era Georgiana branqueava-se não só a pele, mas também os dentes. Para dar uma aparência de porcelana, usava-se um pó, no qual a principal substância era o ácido sulfúrico. Evidentemente, tal substância desintegrava o esmalte e os próprios dentes com o passar do tempo. Pessoas com boas condições financeiras podiam pagar por implantes: os mais necessitados se voluntariavam para vender os próprios dentes ao dentista.
Depois da Guerra em Waterloo, começou uma nova moda: próteses dentárias, feitas com restos de dentes encontrados nos campos de batalha. A partir da segunda metade do século XIX, surgiram as próteses de porcelana, mas muitos profissionais se recusavam a usá-las, pois ainda preferiam os dentes “emprestados” dos falecidos de guerra.
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Os clássicos espartilhos, que criam a figura “afinada” do corpo feminino, existem desde a Idade do Bronze. Na Europa, eles apareceram em diferentes versões nos séculos XV e XVI. Mas a moda mesmo começou durante o reinado de Catarina de Médici. Nessa época, o espartilho era capaz de diminuir a cintura em até 33 cm (mesmo que a função inicial fosse apenas deixar a silhueta plana sem imperfeições), mas era bastante prejudicial para os órgãos internos.
Na sua opinião, será que a beleza sempre requer sofrimento? Ou você acha que a naturalidade de cada um é o melhor padrão para se almejar? Comente!
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