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7 sinais que você guarda coisas demais

O Editor: Anna D.
Muitos de nós sentimos um pouco de culpa por guardarmos coisas que não usamos e de permitir que elas se acumulem em pilhas nos balcões da cozinha, mesinhas de cabeceira e escrivaninhas. Entretanto, uma pessoa se torna uma acumuladora compulsiva quando o hábito de colecionar coisas está fora de controle e a pessoa que tem esse problema demonstra uma incapacidade diferente (ou falta de vontade) para fazer algo a respeito. Você gostaria de saber se você é um acumulador compulsivo? Aqui estão 7 sinais claros desse transtorno:
 
1. Aquisição de coisas novas sem descarte de coisas velhas
Você acumula coisas?
Não é incomum para a maioria de nós trazer coisas novas para casa quando descobrimos uma boa oferta e precisamos do que está à venda, mas cerca de 75% dos acumuladores compram em excesso, a ponto de literalmente não haver mais espaço em suas casas. Eles acham impossível separar-se do que têm, então suas novas aquisições coisas são simplesmente adicionadas às coisas antigas.
 
2. O ambiente mostra falta de ordem, um aspecto caótico
Você acumula coisas?
Pessoas bagunçadas tendem a ter várias pilhas de desordem espalhadas generosamente em suas casas, mas geralmente sabem onde estão as coisas importantes e, ocasionalmente, ordenam suas pilhas antes que fiquem fora de controle. Quando se trata da bagunça de um acumulador, sua "organização" não faz sentido. Além do mais, a crescente quantidade de desordem na casa de um acumulador faz com que colocar as coisas em ordem seja uma tarefa quase intransponível.
 
3. Não resistem a um bazar de garagem
Você acumula coisas?
Os briques, brechós e vendas de garagem são para os acumuladores o que as bebidas são para os alcoólatras. Eles engolem seco quando veem esses tipos de negócios, e a sensação se intensifica à medida que compram cada item, justificando sua necessidade de fazer compras desnecessárias à medida que avançam. Os elogios e incentivos dos vendedores e o burburinho das outras pessoas no local são o argumento definitivo para os acumuladores, com 50% deles adquirindo em excesso objetos que jamais precisarão.
 
4. Apego a objetos sem valor
Você acumula coisas?
Coisas como enfeites de Natal quebrados, revistas velhas e roupas gastas são inúteis para uma pessoa normal, mas para o acumulador, elas ainda são itens valiosos. Eles acham que suas revistas antigas podem valer muito algum dia, ou que desfazer-se de um determinado objeto porque era da mãe resultaria em tristeza e culpa insuportáveis. 
 
5. Convencem a si mesmos que vão precisar dos objetos algum dia
Você acumula coisas?Os acumuladores dizem a si mesmos que é muito mais vantajoso, por exemplo, guardar um processador de alimentos com um motor gasto em vez de sair e comprar um novo, quando é óbvio que adquirir um novo, mesmo mais caro, seria mais eficaz. Eles minimizam o que seria necessário em termos de tempo e dinheiro para transformar algo quebrado em algo útil.
6. Ficam defensivos ou irritados quando se comenta sobre o assunto
Você acumula coisas?
Eles são propensos à raiva e irracionalidade para encobrir sua culpa interna e constrangimento. Os acumuladores tendem a se tornar extremamente defensivos quando as pessoas que têm permissão para ver seu ambiente e intimidade suficiente lhes dizem para fazer algo a respeito do caos em que vivem.
 
7. Suas casas não são acolhedoras nem convidam à socialização
Você acumula coisas?

Como regra geral, os acumuladores relutam em ter visitas em suas casas. Além de sentirem vergonha da situação em que se encontram, cerca de 25% deles também sofrem de ansiedade social, o que significa que o entretenimento em suas casas seria, de qualquer maneira, motivo de sofrimento.

 

Acumuladores = acumula + dores

“A acumulação está sempre ligada a questões emocionais, a lutos que não foram elaborados; estas dores também são o ponto de partida para conseguir mudar o comportamento do acumulador e o ambiente onde vive. Para que esta mudança ocorra é necessário que a pessoa consiga chegar à raiz da perda e viva o processo de luto que foi retardado pela prática da acumulação. Para isto é imprescindível o acompanhamento psicológico",  afirma o Me. Leslie Delp, especialista em dor e perda e Mestre em Aconselhamento Psicológico.​


Como abordar um ente querido que você suspeita ser um acumulador compulsivo?

  • Visite a pessoa mesmo que ela não queira: o isolamento só piora a situação.
  • Minimize reações como gritar e atacar verbalmente a pessoa que acumula. Em vez disso pergunte como ela se sente em relação a desordem.
  • Recorra aos profissionais que são especialistas em organização (Personal Organizers) para que lhe ajudem na organização (claro que com a autorização da pessoa).
  • Incentive a pessoa a iniciar um processo psicoterapêutico para que ela possa ser acolhida e consiga trabalhar as questões que a levaram a esta situação.

 

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